terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pesquisadora fala de potencial amazônico na área da bioquímica

Célia Carlini falou sobre potencial da Amazônia na área da bioquímica
O curare, uma substância usada pelos índios na caça e na pesca tem propriedades que possibilitam seu uso no relaxamento muscular em cirurgias. Este exemplo de como a rica biodiversidade amazônica pode ser utilizada na bioquímica foi apenas um dos exemplos dados pela professora e pesquisadora Celia Regina Carlini, durante palestra proferida na 30º reunião do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA), na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ( Inpa/MCTI).

“A Amazônia tem um potencial enorme. Um vasto celeiro a ser explorado. Conhecer como uma toxina funciona permite desenvolver aplicações delas que vão desde o uso laboratorial, terapêutica e agrícola”, disse.

O secretário-executivo do GEEA e pesquisador do Inpa, Geraldo Mendes, afirmou que a palestra de Carlini colabora para uma visão interdisciplinar da ciência. “As pesquisas avançadas precisam ser acompanhadas de um envolvimento coletivo do pesquisador, técnico, professor, jornalistas e a população. Precisamos cada vez mais integrar”, afirmou.

O GEEA foi criado pela direção do Inpa em 2007 e tem o objetivo de constituir um fórum permanente e multidisciplinar para a análise de questões relevantes para a Amazônia e a socialização da ciência por meio de uma linguagem acessível. O Grupo é formado por pesquisadores, professores, empresários e gestores. O grupo se reúne, geralmente, a cada dois meses para debater um tema escolhido previamente e apresentado por um especialista de renome.

O grupo publica por meio da Editora Inpa, uma série de livros que trazem as análises dos temas abordados que estão disponíveis online

Nenhum comentário:

Postar um comentário